6 de Dezembro - Citação do Dia
Eu bebo a Vida, a Vida a longos tragos
Como um divino vinho de Falerno!
Poisando em ti o meu amor eterno
Como poisam as folhas sobre os lagos...
Os meus sonhos agora são mais vagos...
O teu olhar em mim, hoje, é mais terno...
E a Vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e pressagos!
A Vida, meu Amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas hemos de bebê-la!
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e os seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...
Florbela Espanca
Como um divino vinho de Falerno!
Poisando em ti o meu amor eterno
Como poisam as folhas sobre os lagos...
Os meus sonhos agora são mais vagos...
O teu olhar em mim, hoje, é mais terno...
E a Vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e pressagos!
A Vida, meu Amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas hemos de bebê-la!
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e os seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...
Florbela Espanca
Etiquetas: espancamentos
3 Comments:
Lá está o tal ponto de exclamação...
Desculpa lá, Elsita, mas desta vez não te poupei ao pontinho, porque não podia estar ali outro. Ora vê lá: 'O mundo, amor? As nossas bocas juntas.' - telegráfico; 'O mundo, amor? As nossas bocas juntas?' - duvidoso; 'O mundo, amor? As nossas bocas juntas...' - molengas. Tendo em conta o tom celebratório da coisa, só podia ser a exclamação. Vá, não te deixes levar pelo teu fundamentalismo anti-exclamativo, Elsita!!!
;p gostava da versão molengas:
'O mundo, amor? As nossas bocas juntas...'
E não sou fundamentalista! ;o)
Enviar um comentário
<< Home