14 de Novembro - Citação do Dia
Amo-te muito, meu amor, e tanto
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o teu encanto.
Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viciosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto,
um cântico da terra e do meu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,
tão quase é coisa ou sucessão que passa...
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça.
Jorge de Sena
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o teu encanto.
Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viciosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto,
um cântico da terra e do meu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,
tão quase é coisa ou sucessão que passa...
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça.
Jorge de Sena
Etiquetas: poemas
6 Comments:
iupiii... uma pausa na Florbela Espanca !
Vocência desculpe, mas nunca houve Florbelas seguidas, queira verificar. Ai...
tem vocencia todas a razao...humildes desculpas
;)
Lembrei-me agora, sempre queres aprender a por links Ana?
A belém já me explicou. Eu é que ainda não tive tempo para me dedicar ao assunto. Também quero aprender a pôr um contador. E as musiquinhas, que é delas?
Enviar um comentário
<< Home