sexta-feira, janeiro 06, 2006

6 de Janeiro - Citação do Dia

Cantigas de portugueses
São como barcos no mar -
Vão de uma alma para outra
Com riscos de naufragar.

Fernando Pessoa, Quadras ao Gosto Popular

Espertalhotas: joana, bruxinha

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31 Comments:

Blogger fernando said...

Não digas mal de ninguém,
Que é de ti que dizes mal.
Quando dizes mal de alguém
Tudo no mundo é igual.

11:00 da manhã  
Blogger eduardo jai said...

Há verdades que se dizem
E outras que ninguém dirá.
Tenho uma coisa a dizer-te
Mas não sei onde ela está.

1:39 da tarde  
Blogger ana said...

As quadras são como as cerejas,
Os palpites também não.
Rimem à vossa vontade,
Mas entrem na competição!

Canudo

4:06 da tarde  
Blogger Joana said...

sera Pedro Homem de Melo?
sera Fernando Pessoa?
estes sao os dois palpites
da joaninha voa-voa

4:15 da tarde  
Blogger Joana said...

Ana:

as chaves do meu coracao
estao guardadas num bau
esta fechado para muitos
esta aberto para tu

4:15 da tarde  
Blogger ana said...

O meu pai é framacete
Passa a vida a fazer pírulas
Cando me zangue com ele
Vou à gaveta e tiro-las.

5:11 da tarde  
Blogger Joana said...

mandei fazer um relogio
das patas de um carangueijo
para cuntar os minutos
das hora que te nao veijo

5:15 da tarde  
Blogger ana said...

Passei pela tua janela
Estavas a comer uma açorda
Mandaste-me c'os ossos acima
Ó Maria que mal é qu'eu te fiz

5:21 da tarde  
Blogger Joana said...

RAMALDEIRA

Ó gira o fado
lá p'rós lados da Alagoa.
Minha filha já namora
com um soldado de Lisboa.

Com um soldado de Lisboa.
Eu não quero furriel.
Não quero a minha filha
de sentinela ao quartel.

(pois e,eu cresci na freguesia de Ramalde-uma freguesia que ha 50 anos ainda era terra de quintas e campos)

5:23 da tarde  
Blogger Joana said...

Oh Lua que vais tao alta
redonda como um tamanco
oh Maria traz a escada
que eu nao chego la c'o banco

5:24 da tarde  
Blogger fernando said...

se nã entrê logue a competire
foi porque nã m'apeteceu
assim ainda vim cá rire
de ti, dele, dela e d'eu

5:37 da tarde  
Blogger eduardo jai said...

num disse o autor
por questión... pessoal.
num kero ser bincedor
du "espertalhote mensal"

5:51 da tarde  
Blogger ana said...

As ondas do mar se espraiam
Pela areia suavemente
Umas são amarelas
As outras principalmente

5:52 da tarde  
Blogger ana said...

num disse o autor
por questión... pessoal.
num kero ser bincedor
du "espertalhote mensal"

Nem mensal nem semanal
Que não tens nomes na manga
Quem é que pensas qu'enganas
Ó espertalhote da tanga?

6:24 da tarde  
Blogger Leonor said...

Tanta veia de poeta
Anda por aí a voar
É so palheta, palheta
E nada de adivinhar...

6:30 da tarde  
Blogger Leonor said...

Ignorante me confesso
Não faço a menor ideia
Mas quem escolheu o verso
Devia era levar tareia... ;-)

6:39 da tarde  
Blogger ana said...

Ó stora tenha tino
E o nariz não arrebite
Antes de falar dos outros
Bote lá o seu palpite

6:50 da tarde  
Blogger eduardo jai said...

Nem mensal nem semanal
Que não tens nomes na manga
Quem é que pensas qu'enganas
Ó espertalhote da tanga?


mais uma breve mensagem
sossegadamente popular:
não perdi a carruagem!
mas hoje não vou palpitar...

7:10 da tarde  
Blogger Leonor said...

Bem podia ser Pessoa
na patriota Mensagem
mas a Pessoa não soa...
De quem será a mensagem?

Ah ah ah ;-)

7:26 da tarde  
Blogger Leonor said...

Devias era dar prémio
Prá quadra mais versejada
Que advinhar a citação
Está uma grande salganhada...

7:29 da tarde  
Blogger Leonor said...

Antes que as orelhas me puxes
Deixa-me cá emendar
e escrever a preceito
a palavra adivinhar.

7:35 da tarde  
Blogger fernando said...

foste tu que deste o mote,
com uma rima tão ligeira.
queres que seja eu o espertalhote
e dizer que a rima é do Nogueira?

8:43 da tarde  
Blogger Mariana said...

Eu, de cá do meu canto,
Espero a tempo chegar...
A mim cheira-me a Pessoa,
A ver se me calha acertar...

11:01 da tarde  
Blogger ana said...

Era ele sim senhores,
O Nandinho do baú.
Papalagui desconfiada,
Porque hesitaste tu?

12:44 da manhã  
Blogger Elsita said...

E eu aqui no meu canto
Muito me ri a ler
As quadras dos espertalhotes,
que foram de morrer!

12:47 da manhã  
Blogger fernando said...

venho aqui protestar
por uma razão muito boa
disse Nogueira mas estava a pensar
no Fernando António Nogueira Pessoa

é que a rima terminada em ligeira
não podia terminar à toa
só rimava com Nogueira
e nunca com Fernando Pessoa

1:10 da manhã  
Blogger eduardo jai said...

tantas pistas no caminho,
tanto esforço que suámos
e no final, devagarinho,
de espertalhotes nos livrámos.

mas será prémio suficiente?
até porque é fim-de-semana...
onde está a cerveja quente,
ó senhora dona Ana?

2:08 da manhã  
Blogger ana said...

venho aqui protestar
por uma razão muito boa
disse Nogueira mas estava a pensar
no Fernando António Nogueira Pessoa

neptumância, grande lata
não entres por essa porta.
pois quem não sabe dançar
Diz sempre que a sala é torta.

11:07 da manhã  
Blogger fernando said...

neptumância, grande lata
não entres por essa porta.
pois quem não sabe dançar
Diz sempre que a sala é torta.

que grande lata eu?
sinto-me dentro dum aquário,
olha que não fui eu quem escreveu
o primeiro comentário

"Não digas mal de ninguém,
Que é de ti que dizes mal.
Quando dizes mal de alguém
Tudo no mundo é igual."

Foi assim que comecei
mas esta rima não era minha.
Não se deve fazer, eu sei,
mas tinha alguma gracinha.

12:10 da tarde  
Blogger ana said...

Gracinha tiveste muita
Até caí da cadeira
Pois pensei que o teu palpite
Era Fernando Nogueira

12:15 da tarde  
Blogger Patrícia said...

Subi a um eucalitro
com o teu poema na mão
desacalitrei-me lá de cima
bati cus cornos no chão

mas nem assim se fez luz!

11:56 da tarde  

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